Autor: Stephen King
Gênero: Suspense/ Ficção
Avaliação: Excelente (5 estrelas)
Editora: Editora Suma de Letras
Páginas: 544
Sinopse:
"No meio da noite, em uma casa no subúrbio de Minneapolis, um grupo de invasores assassina os pais de Luke e sequestra silenciosamente o menino de doze anos. A operação leva menos de dois minutos.
Quando Luke acorda, ele está no Instituto, em um quarto que parece muito o dele, exceto pelo fato de que não tem janela. E do lado de fora tem outras portas, e atrás delas, outras crianças com talentos especiais, que chegaram àquele lugar do mesmo jeito que Luke. O grupo formado por ele, Kalisha, Nick, George, Iris e o caçula, Avery Dixon, de apenas dez anos, está na Parte da Frente. Outros jovens, Luke descobre, foram levados para a Parte de Trás e nunca mais vistos.
Nessa instituição sinistra, a equipe se dedica impiedosamente a extrair dessas crianças toda a força de seus poderes paranormais. Não existem escrúpulos. Conforme cada nova vítima vai desaparecendo para a Parte de Trás, Luke fica mais e mais desesperado para escapar e procurar ajuda. Mas até hoje ninguém nunca conseguiu fugir do Instituto.
Tão aterrorizante quanto A incendiária e tão espetacular quando It: a Coisa, este novo livro de Stephen King mostra um mundo onde o bem nem sempre vence o mal."
Não é de hoje que venho dizendo que meu escritor favorito é o Stephen King, quem me acompanha no Instagram sabe bem kkkk. Ele tem uma capacidade de criar situações e universos complexos, talvez o mais importante em seus livros seja sobre as relações humanas, sejam elas boas ou más, ele leva a você pensar: "mesmo que isso seja ficção, o ser humano de fato é capaz de fazer isso?". (Baseando que estamos em pandemia e vimos bastante coisa bizarra, o ser humano é sim!)
"Grandes eventos se apoiam em pequenos suportes."
O livro me surprendeu muito, em muitos aspectos, seja eles nos personagens e até no desenvolvimento da história, vemos um King novamente escrevendo sobre crianças e amizade, mas também vemos amadurecimento no desenvolvimento da história(não que ele já não era ótimo), mas senti uma pegada mais dinâmica e a todo momento me questionando vai dar certo, não vai dar certo, o que é O Instituto de fato e no fim, você fica com aquela cara, opa podemos ter mais histórias sobre esse lugar e sobre outros universos.
O livro começa com a perspectiva do Tim, que você logo pensa: "o que esse cara tem a ver com a história?", mas estamos falando do Tio King que escreveu né?! Este personagem vai ter papel muito importante lá frente, logo em sequência temos um pequeno vislumbre do Luke antes de ser sequestrado e ai que você vai ficando revoltado com a história. As outras crianças, são muito bem desenvolvidas e impossível de não gostar delas e querer que todas saiam daquele lugar e sejam felizes.
"Não estamos mais no Kansas nem na Ilha dos Prazeres, pensou Luke. É o País das Maravilhas. Alguém entrou no meu quarto no meio da noite e me jogou no buraco do coelho."
Tenho que dar um destaque enorme para o personagem principal, Luke, um menino de 12 anos, gênio, mas é impossível você não sentir empatia por ele e torcer para que sua inteligência vença a insensibilidade dos adultos quanto a todo o mal que fazem com as crianças no Instituto.
Os personagens secundários não deixam de ser importantes, Kalisha, Nicky, George e Avery (esse conquistou totalmente meu coração), além de ser uma situação horrível enquanto eles estão na Parte da Frente, a Parte de Trás não deixa de ser pior, mas a amizade que eles criam com o Luke e a importância desse vínculo para o desenrolar da história é incrível. Avery foi meu xuxuzinho e se pudesse coloca-lo em um potinho para protege-lo eu teria feito, ainda mais que era uma criança de 10 anos que tinha muita coisa para aprender e desenvolver e a amizade dele com o Luke aquece o coração.
"Ocorreu a ele de repente que era preciso estar preso para entender de fato o que era liberdade."
Um livro incrível que te traz medo, raiva e esperança, possui suspense, drama e aventura. São 544 páginas que você lê sem ver e fica pensando sobre e torcendo a cada página virada. King muito crítico em seus próprios livros e aquele fim que te deixa com a pulga atrás da orelha sobre o ser humano e sua capacidade de empatia e a falta dela. Para mim um final satisfatório e excelente(King é famoso por seus finais kkkk)!
“Eles entendem de cultura tanto quanto um jumento entende de álgebra.”
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